Como tudo começou......... Faltam 52 dias!!!

Como eu prometi lá no primeiro post, como nós nos conhecemos...
Essa é a minha versão da história, claro, seria interessante o meu dignissimo noivo dar as caras por aqui e dar a versão dele...

Agradecendo a Dani, que me ajudou a consertar o texto que tava uma mega-master-plus-advanced zona!

Quem foi que disse que baladeira não casa?!

Quem nunca ouviu a mãe dizer: Você nunca vai encontrar um namorado em balada, com essa vida você nunca vai casar? Eu ouvia sempre! Mas graças a Deus, praga de mãe nem sempre pega.

Um belo dia curtindo uma preguiça, sem nada pra fazer em casa, uma amiga me liga:

‘ Vamos pro Alecrim! ‘, e eu nem um pouco afim de sair, mas de tanto a Tati insistir acabo indo, eu não era de recusar balada mesmo. Me arrumei de qualquer jeito, a primeira roupa que vi na frente, cabelo preso e lente (Porque mesmo sem vontade nenhuma de sair, nenhuma balada merece óculos).

Não! Eu não tive a sensação da música enquanto me arrumava, nunca pensei que naquela noite ia encontrar alguém que ia mudar a minha vida inteira da noite pro dia.

Chegamos ao Alecrim, D3 rolando e como a banda é boa é sinal de lotação e eu naquelaaaaa animação curtindo uma garrafinha de água.

De repente olho pro lado e vejo algo que me chama atenção: carinha de playboy, camiseta justinha e boné. Pronto! A noite tinha ficado interessante. Era ele!

Só que como acontece sempre em balada, cadê o tal do playboyzinho? Sumiu, mas reapareceu e era hora de começar as investidas no garoto. Ficamos aquela noite até o final da balada, conversamos, nos conhecemos, trocamos os telefones e combinamos de nos ver de novo (aaaaaaaaaah ta!!! A-C-R-E-D-I-T-E-I).

Balada não dá namoro né?

Alguém ligou, não me lembro bem quem foi, ele jura que não foi ele e eu também não tenho certeza de ter ligado. Começamos a nos ver mais vezes, mais vezes e mais vezes até que ele se tornou essencial na minha vida com uma rapidez que não sei da onde veio.

Quando começamos a namorar?! Eu não sei, ele não sabe. Talvez tenha sido naquele show do D3, por isso em nossa aliança está gravada a data desse dia.

Desse tempo pra cá, não nos largamos mais... Conhece a família daqui, apresenta os amigos dali... Opa! O negócio está ficando sério mesmo.

Não sei ao certo quando passamos a fazer isso ou aquilo juntos, sei que fazemos TUDO juntos: Viajar, mesmo que seja apenas por um final de semana! Infelizmente São Pedro não colabora todas às vezes. Quando ficamos uma semana em Porto Seguro, ele decidiu lavar a casa. Mas tudo bem praia com chuva ao lado dele fica bom...

Ficamos noivos de 2007 para 2008...Trocamos as alianças a 0:00h mesmo, pulando as ondas na praia.. Foi único! Um momento só nosso!

A decisão do casamento veio quando percebemos que realmente nascemos um para o outro. Que coisa mais clichê né? Mas verdadeira. Nos vemos assim, dispostos a dividir todos os momentos, bons ou ruins. Dividir características um do outro que nós gostamos, ou que nem sempre agradam.

Ele me trata como se eu fosse uma rainha, chega a me estragar de tão mimada que eu sou.

O temperamento dele é forte, mas com o tempo tem melhorado. Eu também não sou flor que se cheire...

A gente briga, faz as pazes, temos diferenças (muitas por sinal), mas aprendemos depois de 4 anos que o respeito a elas é o que faz nosso relacionamento ser diferente de todos os outros.

Por isso que hoje temos um bordão: ‘Só pode ser amor...’ porque pra um agüentar o outro tem que ser amor mesmo, senão não daria certo

Santista roxo (em, dias de jogo só...), ele jura que um dia vai me convencer a torcer pelo Santos. Mas não adianta! Apesar de simpatizar com o time, nunca deixarei de ser São Paulina, mesmo porque eu entendo mais de futebol do que ele... e em relação a isso eu sei o que é bom...

Agora... se o Santos um dia virar grupo de capoeira, ai o negócio muda de figura, não, não viro santista mesmo assim, mas nesse caso o fator entendimento dele aumenta bastante...

Capoeira! Está ai uma coisa que move o nosso relacionamento desde o começo.

Aprendi que o coração dele nunca vai ser 100% meu, vou sempre dividi-lo com essa ‘tar’ de capoeira, e não ligo nem um pouco, pelo contrário, fico muito feliz que ele tenha algo que o move de uma forma tão bonita. Adoro vê-lo jogar, acompanhar ele nas rodas, mas treinaaar!! Ai não é comigo não! Prefiro meu estilo Garfield de ser, comer e dormir é estilo de vida, pena que ninguém entende.

Não sei mais o que falar de nós dois, já vivemos tantas coisas juntos, boas e ruins, e são esses momentos que eu quero viver pra sempre... E não existe no mundo outra pessoa capaz de dividir comigo esses momentos... É apenas ele, pra sempre ELE.